Aconteceu mais um capítulo da novela Hospital São João Batista. A derradeira reunião foi realizada no Noviciado, nesta manhã, dia 26 de abril, no Noviciado, em Diamantino. Estiveram presentes os prefeitos Juviano Lincoln, de Diamantino, Natanael Casavechia, de São José do Rio Claro e Neurilan Fraga, de Nortelândia; além do presidente da Câmara, vereador Carlinhos Gaino, vereador Bodão, vereadora Gisa, secretários de saúde dos municípios vizinhos e o membro do Conselho Municipal de Saúde de Diamantino, Jacildo Siqueira.
A conversa já tem outro tom, até porque o Governo do Estado passou a honrar o pagamento que tinha com as Irmãzinhas da Imaculada Conceição e vai dar continuidade aos repasses financeiros no período de transição até que finalmente, a Unidade passe para a gestão da secretaria de Estado de Saúde. Na reunião se discutiu os parâmetros para a gestão inicial do Consórcio Intermunicipal do Centro Norte. Na próxima terça-feira, dia 30 de abril, haverá novo encontro em Cuiabá, como continuidade aos acertos finais de administração que vai começar, provavelmente, no mês de maio, já como o novo gestor.
Para se chegar ao estágio atual, muita discussão aconteceu, desde a decisão tomada de fechar o Hospital, feito pelas Irmãzinhas, ainda ano passado. A impontualidade dos pagamentos desencorajou as Irmãzinhas e os Franciscanos. Diante da iminência de fechamento do Hospital, pois o prazo já estava em contagem regressiva (30 de junho), se tomou a medida mais certa: fechar os serviços públicos em dez municípios da região e fazer ato público, na mesma data, em Cuiabá contra o governador Silval Barbosa, por ocasião da recepção à ministro, em cerimônia na Capital. O movimento previa o fechamento das Câmaras e Prefeituras Municipais e a interrupção do atendimento de saúde nas cidades, servidas pelo Hospital São João Batista
Ao saber do movimento, o governador tratou de voltar à roda de discussão; honrando compromissos vencidos e firmando outros, para não fechar o Hospital São João Batista.
Os políticos locais e da região se desdobraram para evitar o fechamento do Hospital, por sinal, o único da região a oferecer serviços à população. A classe política, desse modo, contribui com a sociedade, principalmente aquela parte que necessita do atendimento de graça, em internações e cirurgias.
Para Carlinhos Gaino, presidente da Câmara de Diamantino e idealizador da paralisação, a pressão política funcionou, pois rapidamente o governador atendeu as reivindicações à ele apresentadas e a população terá a continuidade do atendimento do Hospital São João Batista.
Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora
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