A
juíza de Direito Gabriela Carina Knaul de Albuquerque Silva, nos próximos três
anos vai dividir seu trabalho entre Genebra, na Suíça e Nova Iorque, nos
Estados Unidos, na função de relatora da ONU (Organização das Nações Unidas),
em assuntos que envolvem direitos humanos e o Judiciário. Atualmente, a magistrada está
acompanhando a reforma do Judiciário, em curso na Argentina.
É a
primeira vez que uma juíza de Mato Grosso atua na ONU. Antes da indicação para
o cargo, a magistrada teve passagem pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça),
quando auxiliou na coordenação do desenvolvimento do planejamento estratégico
nacional para modernizar o Judiciário de todo o país. A ida da juíza para o CNJ coincidiu com a gestão do ministro Gilmar Mendes, no Órgão.
Candidatura na ONU
O curriculum com grande conhecimento
jurídico, principalmente em Direitos Humanos, e o domínio em língua estrangeira
ajudaram a juíza mato-grossense a disputar a vaga com representantes de vários
países e a figurar na lista tríplice para a escolha, onde constatavam
candidatos da Espanha e de Cuba. A decisão foi da presidência do Conselho de
Direitos Humanos da ONU, que observou a independência da candidatura e a
qualificação dos candidatos.
A juíza ingressou na carreira da magistratura em
1999 e assumiu as Comarcas de Diamantino, Rondonópolis, Colíder, Campo Verde,
Jaciara e Sinop. Em Diamantino atuou também como juíza Eleitoral ao conduzir o pleito da
reeleição do prefeito Chico Mendes.
Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora
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