A grande lição vinda do clamor das ruas é uma sò: a insatisfação do povo em relação aos poderes [Executivo, Legislativo e Judiciário]. A reivindicação do movimento é legitima e merece uma reflexão mais atenta do Governo e da própria sociedade.
A presidente Dilma Rousseff tratou de ficar bem com o movimento, quando se referiu ao poder das ruas. A postura da presidente é mais político, até porque o movimento não abriu espaço para essa classe e nem para os partidos.
O povo acordou. Desde o movimento do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello que não se via tamanha insatisfação nas ruas das cidades brasileiras.
A gota d'água foi o aumento da tarifa de ônibus, mas a briga inclui outras reclamações, como os gastos com a realização da Copa, a tirania da Fifa, a corrupção, a qualidade duvidosa do ensino, a remuneração dos professores, a falta de hospitais, de escolas, de estradas e de moradia são pautas de todos os movimentos.
Num efeito cascata, a manifestação vai chegar a Diamantino, que já se acostumou com as reivindicações de professores, de sem´terras e de agricultores, em épocas passadas.
Aqui, além da reivindicação do piso nacional dos professores, outras, poderiam ser incluídas, como a conclusão das casas populares, no Residencial Bom Filho Cocco, cujas obras estão paradas há mais de quatro anos.
Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora
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