Há homens que lutam um dia, e são bons.
Há outros que lutam um ano, e são melhores.
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muitos bons.
Porem, há os que lutam toda a vida. Estes são os imprescindíveis.
Eugen Berthold Friedrich Brecht
Na última Sessão Ordinária, do dia 12 de agosto, a Câmara Municipal de Diamantino aprovou Projeto de Lei que dispõe sobre a denominação do Pronto Atendimento: Dr. Leônidas Nascimento Vidigal.
Ainda, como homenagem póstuma, o Plenário aprovou ‘Moção de Pesar’, pelo falecimento do médico e a as bandeiras hasteadas naquele Poder estão a meio pau. E também foi feito um minuto de silêncio, na Sessão em memória ao médico e ex-vereador, falecido no sábado, dia 10.
Há 38 anos em Diamantino, o Dr. Leônidas foi pernas, braços e o cérebro do atendimento, nesse ínterim, na cidade. Ele amou a profissão como poucos e jamais fez acepção de pessoas. Fez cerce de 16 mil partos, dando o renovo a vida. Além de restaurar e recuperar a saúde de muitos pacientes, através de cirurgias milagrosas e bem-sucedidas.
Nesse contexto, honrou a profissão e cumpriu com integridade e honradez seu juramento de exercer o ofício com a grandeza de promover a saúde, brotar e prolongar a vida de muitos pacientes em Diamantino e na região.
Sem vaidade, deixou o legado da simplicidade, da competência e amor à nobre profissão e escreveu o seu nome na história médica em Diamantino. Seu feito é comparável a de outro médico, Marzavão de Siqueira. Ambos foram dedicados e contribuíram de forma direta com a saúde.
Parece que ele não gostou da política, depois da experiência como vereador em Diamantino, no período de 1989 a 1992, mas foi fundamental no funcionamento do Hospital São João Batista, no Pronto Atendimento e no Posto de Saúde Central. No Hospital costumava dobrar plantão e ali foi o seu último local de trabalho.
A mais expressiva lembrança do Dr. Leônidas é que ele mudou o conceito de atendimento, onde valia o estado do paciente. Ele não se importava com a aparência, com a cor e muito menos com a condição social, se era rico ou pobre.
Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora
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