O Diretório Municipal do PDT de Diamantino poderá entrar na Justiça contra o vereador Edison da Silva, o Giripoca, da mesma Agremiação, por infidelidade partidária.
O vereador compôs com o vereador Carlinhos Gaino na composição da Mesa Diretora da Câmara de Diamantino, ficando com o cargo de vice-presidente da Casa, no biênio 2013-2014.
A infidelidade garantiu ao vereador de primeiro mandato e recém empossado, um cargo de destaque no Legislativo, muitos trocados a mais no bolso e deixou muitos evteranos e novatos para trás.
Outro candidato do PDT na Casa, Edílson Mota Sampaio tentou se candidar à presidencia, ficou sozinho e mesmo assim, recebeu dois votos. O seu e do vereador Márcio Mendes (PPS). O apoio do companheiro de Partido, o vereador Giripoca não mudaria o resultado da votação. Giripoca preferiu não perder cargo na Mesa Diretora.
A Coligação à qual pertenceu os três vereadores (Natalino, Edílson e Giripoca) se mostrou incapaz de manter a unidade do grupo pós-eleição e com coesão na Câmara. O candidato [Edílson] de então, perdeu o apoio dos antigos companheiros de campanha eleitoral. A culpa por isso não se deve ser atribuída ao vereador, mas aos dirigentes do PDT, em Diamantino.
Rever a condição na Justiça é uma posição tardia, pois o grupo já se espalhou, sem condição de volta. É mais uma lição a ser aprendida pelos caciques da política doméstica.
Dependendo do entendimento da Justiça, o vereador Giripoca poderá até perder o mandato. A ação contra o vereador vai reinaugurar outra disputa no tapetão, em proproção menor, mas parecida a conhecida peleja travada entre Erival Capistrano e Juviano Lincoln, no passado recente.
Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora
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