terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Secretário de Saúde veio mas não trouxe dinheiro para o Hospital São João Batista

A reunião realizada no plenário da Câmara Municipal, com autoridades do Estado, para tratar do funcionamento do Hospital São João Batista foi mais uma rodada sem muito proveito prático.
O secretário de Estado de Saúde, Vander Fernandes não trouxe o pagamento que deve ao Hospital e a quitação da dívida ficou para o futuro.

A atitude do secretário reflete muito bem a gestão do governador Silval Barbosa que começou a terceirizando da saúde, através da OSS (Organização Social da Saúde), uma variante das ONG´s, que só pelo nome já assusta muita gente do setor. O governador cortou verba dos consórcios de saúde, não cumpri compromissos assumidos [caso do Hospital São João Batista] e se mostra insensível com a humilhação que a população passa quando precisa recorrer à saúde pública nas cidades do Estado.

A situação do Hospital São João Batista é semelhante aos outros centros que já fecharam suas portas. As Irmãzinhas da Imaculada Conceição chegaram ao limite da paciência. Estão desmotivadas com o negócio. E com razão. Contrato assinado aqui e muita conversa mole por parte do Governo. Na linha de frente, o Hospital não pode honrar seus compromissos financeiros e nem pode atender direito os usuários. Pior para a população.

Na incerteza, a Mantenedora do Hospital se recua. Depois vem o secretário dizendo que o Hospital não pode fechar, se o próprio Governo está provocando o fechamento do Hospital e além de tudo, o deputado José Domingos diz que a saúde avançou no Estado. Pode até ser para os políticos, que no caso dos deputados tem verba para tratar da saúde, em hospitais particulares, dos melhores centros do país. 

O prefeito Juviano Lincoln defende a continuidade do funcionamento do Hospital em Diamantino. Entre a vontade do prefeito e a boa vontade do Governo existe uma grande distância.

Para agravar, o grosso da receita estadual vai para as obras da Copa, evento para gringo ver e sobretudo, para agradar a Fifa, a organizadora do Mundial. Tudoisso, às custas do sangue e suor do povo.

Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora

Nenhum comentário:

Postar um comentário