quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Câmara Municipal de Diamantino está com baixo desempenho legislativo


Depois do pulo na sessão, em razão do falecimento de Jozileiza Gaino, esposa do vereador Carlinhos Gaino, a Câmara de Diamantino volta à normalidade legislativa, na última segunda-feira.
A rigor, o Legislativo Municipal terá que mostrar muito serviço para convencer a população que não está parada e nem deu costa ao município.
            Na atual legislatura, a Casa se importou mais em dar respaldo ao prefeito Juviano Lincoln e se esqueceu de cumprir sua prerrogativa de fiscalizar o Executivo. Ao  perder a função regimental, o Poder tornou-se um despachante de luxo, como dizia o saudado vereador Valtinho Queiróz, em sua crítica ao desempenho do Parlamento Municipal. 
            A Câmara nem de longe, discutiu os grandes problemas do município, como o desenvolvimento municipal, a apatia da administração do atual prefeito, a segurança pública ou a questão salarial dos professores e servidores.
            Lá no Legislativo, a salvação é o vereador Edevaldo Alves Teixeira, o Jabuti que mesmo na inglória tarefa de ser oposição desacompanhada, arrumou espaço de honra, como legislador. Por ironia, no ano passado, a Câmara acatou um pedido de cassação, por falta de decoro, quando nem podia ter acatado a denúncia. A Casa trouxe constrangimento ao vereador. O reparo veio com o arquivamento do processo, que na denúncia tinha tudo de uma armadilha planejada para pegar o edil e o desmoralizar perante a opinião pública.
            O vereador Jabuti foi cortado com o seu canal ‘TV Câmara’, onde, com o recurso da imagem, mostrava o abandono da cidade e da zona rural deixado pela administração do prefeito Juviano Lincoln, no plenário, para ser visto, sem limite e sem censura, na internet.
            Mais adiante, o vereador denunciou o prefeito de governar para um pequeno grupo, favorecer amigos e correligionários, aplicar erradamente os recursos públicos e fazer uma gestão pífia e sem resultado.
            O Coligiado normalmente vota contra o vereador Jabuti, em plenário. Alguns pedidos de vista à projetos são negados, além de ter que defender seu ponto de vista, com mais esforço para seus Pares.
            A discussão mais notória aconteceu com o vereador José Rosevaldo Severo de Souza, o Zé Barbudo. A certa altura, tudo descambou para o lado pessoal, com troca de acusações; longe do propósito parlamentar.
            Para o vereador Jabuti, a presença do suplente é uma tática do prefeito para aumentar seus defensores na Câmara.
            Pela ordem, na pauta do primeiro semestre, a Câmara ficou devendo; quase tendo que reprovar por unanimidade, o desempenho do Poder.

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