quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ministro abrirá Exposição "Expedição Langsdorff' em Diamantino


Na sexta-feira, dia 26,  o  ministro Gilmar Mendes participa do Seminário Internacional "Constituição e Meio Ambiente", no  Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá.
No sábado o ministro participará da abertura da Exposição ‘Expedição Langsdorff’, no Centro de Eventos Juarez de Abreu, em Diamantino. O ministro cuidou pessoalmente de viabilizar a amostra, na sua cidade. 
A Exposição reúne acervos da Expedição do alemão naturalizado russo  barão Georg Heinrich von Langsdorff em  território nacional, no século XIX.  Cerca de 120 aquarelas e desenhos e 36 mapas foram produzidos durante a viagem. A maioria das obras é inédita no país. Elas são assinadas por Johann Moritz Rugendas, Aimé-Adrien Taunay, Christian Hasse,   Hercule Florence e pelo cartógrafo Nester Rubtsov.
A expedição cientifica percorreu mais de 17 mil quilômetros nas províncias do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de São Paulo, Mato Grosso, Amazonas e Pará, entre 1825 a 1829. No percurso, muitos perigos pelos caminhos  pouco explorado. Taunay, por exemplo, morreu afogado e o próprio Langsdorff contraiu uma doença desconhecida que o fez enlouquecer. Com a riqueza dos dados coletados durante a expedição, ela se se constituiu no mais completo inventário produzido no país, no século XIX. A grande viagem seguiu o roteiro dos bandeirantes nos cursos fluviais dos rios: Tietê, Paraná, Pardo, Coxim, Paraguai e Cuiabá. A partir dai a  expedição se dividiu, tomando  a formação dos rios Guaporé, Mamoré-Madeira e a outra, por Diamantino, no sentido do Rio Preto, Arinos, Juruena e Tapajós.
A Expedição chegou em Diamantino em 1827 e deixou um dos maiores legados, através da aquarela feita Hercule Florence, que imortalizou em tela a Festa do Divino.  No livro ‘Esboço da Viagem feita pelo Sr. Langsdorff ao interior do Brasil desde setembro de 1825 até setembro de 1829’, traduzida por Alfredo D’Escragnolle Taunay, Hercule Florence fala sobre a comercialização de diamante e descreve os aspectos de Diamantino, naquela época.
A Exposição veio à Diamantino, graças ao empenho do escritor Nikolaus Von Behr, que passou a sua infância na cidade e a determinação do ministro Gilmar Mendes.
A réplica dos acervos ficará definitivamente em Diamantino, num museu próprio, cuja casa já foi adquirida pela Prefeitura e será restaurada com recursos da Fundação Banco do Brasil. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário