terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tangará da Serra e Diamantino: muito a ver


Tangará da Serra e Diamantino tem muito a ver. Aqui e lá o entra e sai de prefeitos virou rotina para a população. Porém, com uma grande desvantagem, pois Tangará é uma cidade polo e Diamantino deixou de ser referência até para Alto Paraguai.
Lá, a Comissão Processante, da Câmara Municipal apresentou o Relatório Final que investigou o caso ‘Oscip Idheas’.Os membros da Comissão Processante que investigou sobre o caso da Oscip Idheas, Geane Rosemar Fernandes Rodrigues, presidente, Amauri Paulo Cervo, relator e Roque Fritzen, membro, protocolaram junto a Secretaria da Casa de Leis,  com três volumes anexados totalizando 4.133 páginas que compõem os autos e dentre elas 728 páginas somente do Relatório Final, encerrando assim os trabalhos da Comissão.
O relatório, do  vereador Amauri Paulo Cervo pede a cassação de mandato do prefeito afastado Júlio César Ladeia, do vice-prefeito afastado José Jaconias da Silva e de quatro vereadores também afastados de seus cargos:  Celso Ferreira, Haroldo Lima, Paulinho Porfírio e Genilson Kezomae.Tangará da Serra vive a instabilidade política desde o mandato do prefeito Jaime Muraro, afastado do cargo por várias vezes, durante o período de sua segunda gestão. A mesma instabilidade vem acontecendo com o prefeito Júlio César Ladeia. Nos dois casos, se trata de crimes de irregularidades administrativas.
Aqui, a situação é quase idêntica, mas com uma diferença: crime é eleitoral,  no qual resultou no afastamento praticamente em definitivo do prefeito Erival Capistrano, por irregularidades na prestação de contas da campanha de 2.008.
Do alto dos acontecimentos pode-se concluir que a disputa eleitoral entre Erival Capistrano e Juviano Lincoln arruinou Diamantino, não somente porque tirou o prefeito eleito com respaldo das urnas, mas porque o sucessor não tem capacidade para administrar o município. Falta a ele, competência, comprometimento  e responsabilidade  com os interesses coletivos.  No entanto, sobra para ele, a pose peculiar do cargo. E só.
São quatro anos perdidos que se somam às outras décadas, igualmente perdidas, de atraso histórico. 




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