Depois de passar para a iniciativa privada a exploração da coleta de lixo, o prefeito de Diamantino, Juviano Lincoln passou adiante outro serviço: a vigilância.
A partir deste mês, a vigilância em prédios públicos municipais já é feita através de monitoramento eletrônico. A licitação já foi realizada e resta apenas os pormenores, para se validar o serviço.
Para o secretário de Administração e Finanças, João Gonçalves Lopes, a iniciativa tem o objetivo principal de produzir economia financeira, com a desoneração da folha e de se adequar a moderna tecnologia de vigilância e monitoramento eletrônico.
A vigilância eletrônica em 60 pontos vai custar R$ 7.200,00 à Prefeitura, por mês, contra R$ 84.000,00 do serviço com guardas, diz o secretário de Administração.
Na ponta do lápis, a economia é grande, mas por outro lado, a decisão é vista como impopular. O impacto da simples troca vai colocar na rua perto de 80 trabalhadores. Uma decisão política do que técnica, que aumenta a dívida social que de um município remediado, com poucas ofertas de empregos na iniciativa privada.
Sobre as demissões, o secretário argumentou que a maioria desses empregados são aposentados; portando, têm duas rendas. Mas a administração ficou preocupada com a redução da renda de muitos e do desemprego para outros. Foi realizada reunião com esses funcionários, proposto cursos profissionalizantes e feito encaminhamento desse pessoal para outros empregos na cidade, assegurou o secretário.
Alguns locais como o prédio da Prefeitura e o Centro de Saúde continuam sendo vigiados por guardas. Quando às praças públicas, a decisão sobre a forma de vigilância ainda não é definitiva, disse João Gonçalves.
A tendência do prefeito é cortar gastos e pode ser procedimento para fazer caixa para custear as obras, no ano quem, em pleno período eleitoral.
Recentemente, os vigias se reuniram em assembleia para repudiarr a decisão do prefeito.
Plano de Saúde
Apor decisão do prefeito, seguindo parecer do Tribunal de Contas, a Prefeitura Municipal deixou de subsidiar sua parte no plano de saúde dos servidores municipais, no valor de 12 mil mensais.
A alegação, segundo o secretário de Administração é fundamentado num parecer do Tribunal de Contas, que orientou sobre a não continuidade do convênio, com o desembolso da Prefeitura. A manutenção do plano vai implicar em irregularidade administrativa, defendeu o secretário.
Recentemente, o Tribunal de Contas se posicionou contra o repasse do Estado ao ‘MT Saúde’, o instituto de assistência dos servidores estaduais e reforçou a decisão do prefeito Juviano Lincoln de suspender o plano de saúde dos servidores municipais.
No entanto, com a decisão da Justiça, que concedeu liminar à volta da vigência do plano de saúde, com a responsabilidade da Prefeitura em custear 50% do pagamento, como preceitua o contrato.
Foi uma vitória do Sindicato dos Servidores Municipais, que não se calou diante da insensibilidade e rompança do prefeito Juviano Lincoln. E ademais, vai beneficiar inúmeros servidores, que ansiavam por uma decisão digna da Justiça.
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