A Câmara Municipal de Diamantino entrou em recesso parlamentar até 15 de fevereiro. Nesse ínterim a Casa só funciona se for convocada, em sessão extraordinária, através de iniciativa da Mesa Diretora ou do prefeito municipal.
O Palácio Urbano Rodrigues Fontes fechou o ano legislativo com uma grande dívida com a comunidade. Foi omisso em muitas situações ao deixar de exercer suas prerrogativas constitucionais e apresentou baixo resultado nos trabalhos legislativos.
Lá dentro os vereadores tiveram condutas mais políticas do que de legisladores, com clara preferência ao prefeito Juviano Lincoln, no auge da disputa eleitoral com o cartorário Erival Capistrano.
O presidente da Câmara, vereador Manoel Loureiro Neto falou em executar novas mudanças, como a volta das sessões itinerantes, a eleição da Câmara Mirim, que aliás, vai coincidir com o ano eleitoral.
A reestruturação parece ser acanhada, diante dos desafios e dos problemas reinantes em Diamantino. Muito mais do que deslocar as sessões para o meio da população é preciso ter compromisso com a coletividade e se interessar pelo desenvolvimento municipal.
A Câmara terá que repensar seu trabalho, a ponto dessa legislatura entrar para a história como sendo a pior, com baixo rendimento e com atuação essencialmente política para salvar o prefeito e seus erros clássicos.
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