Recentemente, um policial militar foi até um posto de saúde na cidade de Guarantã do Norte pedir um atestado médico. Ao ter seu desejo negado pela médica de plantão, o policial atirou na médica, que está internada na UTI de um hospital da cidade de Sinop, pois em Guarantã não há recursos médicos para tão grave situação.
O atirador que tentou matar a médica, que ainda luta pela sua vida, depois de passar alguns dias fugido, se apresentou, prestou depoimento, onde confirmou o atentado, e … foi liberado, pois não houve flagrante. Segundo a delegacia, se for comprovado que o tiro foi disparado por ele, o policial poderá responder por tentativa de homicídio.
“Poderá responder por tentativa de homicídio”. Simples assim.
A legislação penal brasileira, por mais que seja alterada, atualizada, renovada ou que tenha um endurecimento das penas, é feita para proteger o criminoso, não o cidadão. Suas brechas são providencialmente usadas para que o criminoso se “safe” de qualquer punição, seja ela branda ou brava. O que faz com que muitos queiram fazer justiça com as próprias mãos. Uns por não verem a possibilidade de alcançarem justiça para seus problemas, outros pela certeza que ficarão impunes.
Agora, experimente matar um tatu ou derrubar uma árvore.
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