sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A saúde pública de Mato Grosso está na UTI

O goverandor Silval Barbosa (PMDB) está levando, de forma consciente e proposital, a falência da saúde pública, no Estado.

No alto de sua incompetência, o governador apropria dos recursos da saúde e libera dinheiro suplementar para a Assembleia Legislativo, para garantir apoio político na Casa e investe pesadamente nas obras para a Copa, cujo benefício é mais para gringo ver; sem muita utilidade para a sociedade mato-grossense. O antigo estádio Verdão virou monturro e a Arena Pantanal vai receber apenas dois jogos do Mundial. Cada partida vai custar mais de 250 milhões de reais.

Desde que o governador assumiu o Palácio Paiaguás, em 2011, que a saúde pública vem perdendo qualidade, em todo Estado. Foi cortado o repasse para o Consórcio Intermunicipal de Saúde, cuja medida comprometeu o atendimento à população, com a consequente redução na quantidade de consultas especializadas e exames à população de Diamantino, Alto Paraguai, Nortelândia, São José do Rio Claro, Nobres e Rosário Oeste.  

Ultimamente, o Governo celebrou convênio com o Hospital São João Batista para atender a região. Atualmente, o Estado está cumprindo sua parte no acordoo que mantém com o Hospital. Caso semelhante foi feito com o MT Saúde, o plano dos servidores estaduais.

Recentemente, o deputado Nilson Leitão (PSDB) discutiu a implantação do Hospital Regional em Diamantino. Foi uma ideia, mas até se tornar realidade tem uma grande distância e até lá, muitos pacientes terão morrido, pela falta de compromisso das autoridades, com o setor.

A situação é preocupante, por uma razão muito simples: os políticos não necessitam do atendimento da saúde pública para si e seus familiares. Quando a doença se avizinha, eles recorrem aos modernos hospitais particulares, seja na Capital, São Paulo ou no estrangeiro.

O pobre sim, precisa. A grande maioria da população está nessa situação, a ponto de enfrentar a espera na regulação, sofre com os atendimentos de urgência e emergência e ainda morre, sem receber o tratamento adequado.

A classe política de Diamantino parece que está indeferente ao problema. Enquanto, isso, o sofrimento dos doentes se agrava. Saúde pública só é lembrada em ano eleitoral.

Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora

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