Eleição chega e eleição passa e o resultado perpasa o número das urnas. Fica, por muito tempo o sentimento que o atual modelo eleitoral precisa ser modernizado, para atender aos anseios da população.
A Justiça Eleitoral não consegue seguar a compra de votos. O negócio que envolve a compra e venda de votos se tornou formal, ousado e desafiador, que cresce, de dois em dois anos. O ato corre de boca em boca e não é coisa de perdedor, apenas; mas também um trunfo de glória, para o vencedor. O próprio candidato mantém vivo o comércio e a cultura criminosa, para se manter ou chegar ao poder.
Sutilmente, o caixa 2 continua forte. O dinheiro entra na campanha, faz a diferença no pleito e não é visto e nem contabilizado.
Acessório âs eleições, as pesquisas só servem para projetar candidatos, até porque são feitas a pedido da Coligação interessada. Na essência, as pesquisas perderam seu valor científico de eficácia na amostragem e na estatística.
A reeleição é uma modalidade desigual que interfere no resultado do pleito. Deveria ser extinto, para o bem da democracia no país, para os cargos do Executivo e do Legislativo.
O eleitor tem seu momento hilário ou ainda não sabe votar, pois a cada pleito elege candidatos que afrontam à própria sociedade.
Com eles no poder, uma legisaltura ou um mandato parece durar uma eternidade.
Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora
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