segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia do Professor: uma data lembrada só no calendário

A comemoração do Dia do Professor é mais lembrada no calendário, pois a classe trava uma luta inglória, por reconhecimento, remunertação e melhoria da qualidade de ensino, aqui e em toda parte, do rinção nacional.

É até ilusório imaginar que um dia, o Professor será plenamente reconhecido neste país. Não existe política educacional própria e nem vontade política.
A prioridade não é educação, quando se observa o salário milionário pago aos executivos do Legislativo, Judiciário e Executivo. Embora existe a obrigatoriedade do pagamento do Piso aos professores, a diferença salarial de um professor público do ensino fundamental ou médio e de um minsitro ou deputado é um disparate, que por si só já diz tudo.

Um vereador de uma cidade pequena, com uma a duas sessões mensais tem o subsídio igual ou superior ao salário de um professor em início de carreira. A remuneração de um conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, incluindo ganho fixo e beneficio passa de 50 mil reais por mês.

A pouca importância que os políticos dá a educação reflete na realidade:  seus filhos não frequentam escolas públicas, na educação infantil, ensino fundamental e médio. Eles só voltam depois, nas universidades federais, disputando e ganhando as vagas dos estudantes pobres; oriundos de escolas públicas.

Em Diamantino, os professores da rede municipal de ensino reivindicam o pagamento do Piso Nacional, mas, apesar da mobilização, não foram atendidos pelo prefeito Juviano Lincoln.

Educação só ganha referência nas promessas dos candidatos, durante a campanha eleitoral.

Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora

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