sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Estudo prevê oportunidades para o Estado com a Copa de 2014

Os números da Copa 2014 no Brasil impressionam pelas cifras. Em Mato Grosso o estádio Verdão foi abaixo para ser erguida a Arena Pantanal, local apenas de quatro jogos na primeira fase do Mundial. Cada exibição das seleções estrangeiras vai custar 115,75 milhões.

Depois da Copa o estádio pode se tornar um elefante branco, como já era o estádio Verdão. A maioria das partidas do fraco campeonato mato-grossense é disputa no estádio Dutrinha. O jogo onde o Cuiabá venceu o Sampaio Corrêa, do Maranhão por 3 a 0 no Dutrinha, pela Série D deu um público de 637 pagantes e uma renda de 3.185 reais. As principais equipes de Mato Grosso disputam as divisões inferiores do certame nacional. O  Luverdense, de Lucas do Rio Verde subiu para a Série C do Campeonato Brasileiro, por meio de uma decisão extra-campo da CBF.  

Nem o Governo sabe ainda sobre o custo da Copa, para o país, mas é muito alto; além das condições do Brasil. Por outro lado, a FIFA está isenta de pagar impostos e está fazendo pressão no Governo Brasileiro para mudar a Lei do Torcedor, por exemplo, que proíbe a comercialização de bebidas nos estádios. A FIFA tem que agradar seus patrocinadores de bebidas e com isso vai embora à legislação brasileira.

No entanto, as oportunidades para a Capital são criadas a partir da Copa.
Estudo elaborado pelo Sebrae e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) aponta que a Copa de 2014 deve gerar 930 oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas das 12 cidades que receberão o evento.
Nove setores da economia foram mapeados: agronegócio, madeira e móveis, vestuário, serviços, comércio varejista, construção civil, turismo, produção associada ao turismo (artesanato, cultura, entre outras atividades) e tecnologia da informação.

A FGV identificou 72 oportunidades no setor da construção civil para as pequenas empresas em Cuiabá. O setor está aquecido, puxado principalmente por obras de pavimentação e de unidades residenciais e comerciais.

No total, em nove setores da chamada “cadeia produtiva da Copa do Mundo, os pequenos negócios terão vez - construção civil, tecnologia de informação e comunicação, turismo, produção associada ao turismo, madeira e móveis, comércio varejista, serviços em geral, têxtil e vestuário e agronegócio. 

De acordo com o Ministério dos Esportes, estão previstos, para Cuiabá, investimentos de cerca de R$ 1,174 bilhão - em obras de mobilidade urbana, Arena Pantanal e entorno e aeroporto – de um total de R$ 23,8 bilhões a serem investidos em todo o país. 


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