sexta-feira, 25 de novembro de 2011

É Hora de Plantar 2011 cumpri calendário com êxito

Depois de percorrer 15 cidades de Mato Grosso, incluindo Diamantino  e uma de Goiás, durante nove dias, a equipe de pesquisadores da Fundação MT vai fechar em Rondonópolis o último ciclo de palestras do Fundação MT em Campo: É Hora de Plantar 2011.


Para os pesquisadores fica a sensação de dever cumprido, de mais uma vez terem difundido tecnologia à classe produtora. De acordo com a organização do evento os auditórios, onde ocorreram as palestras e debates a cerca de assuntos pertinentes ao momento da atividade agrícola, ficaram sempre lotados.
No Fundação MT em Campo: É Hora de Plantar os participantes assistiram palestras e debateram assuntos sobre clima, doenças, adubação e manejo do solo e sobre cultivares. 

Segundo levantamento da Fundação MT, lagartas e percevejos aparecem com maior incidência nas lavouras de Mato Grosso. Se não controladas, eles podem acabar com a plantação. Para que isso não ocorra, produtor e equipe não podem descuidar e tem que fazer vistorias periódicas na lavoura.

Lagarta elasmo, corós e percevejo castanho são as pragas que mais aparecem no início de desenvolvimento da soja. Para esses, a entomologista indica o tratamento de sementes para proteção das áreas. Lagarta spodoptera é outra que pode surgir. Para essa, Vivan recomenda que o controle seja realizado no período noturno devido a dificuldade de atingi-la quando a temperatura está mais quente, ou mesmo realizar o monitoramento nas áreas antes do plantio e fazer o controle dessas no período da dessecação, sendo o mais recomendado de 20 dias antes do plantio.

Outras incidências de pragas são as lagartas da maçã e a lagarta da soja. Para essas é preciso realizar o acompanhamento nas áreas para detectar os focos iniciais. Para lagarta da maçã é importante verificar as plantas em um metro linear, pois em alguns casos a lagarta não é percebida no pano-de-batida, infestações de 20 a 30% de plantas com presença de lagartas deve-se fazer o controle.  O mais importante, segundo a entomologista, é não deixar essa lagarta presente no período reprodutivo devido ao seu hábito de se alimentar de vagens.

Já no caso do aparecimento de percevejos, o indicado é manter a população nos níveis de dano que são dois percevejos/m para grãos de um percevejo/m para semente. Estes são os níveis de ação aceitáveis para controle, populações acima destas causarão danos a soja. Assim, é preciso monitorar as áreas no período vegetativo, pois nesse estágio os percevejos não causam danos, mas se a população estiver muito alta, ocorrerão problemas de controle no período reprodutivo,  e é sempre  bom lembrar que nos estágios R2 e R3 a população de percevejos deve ser abaixo do nível de ação, pois é o período que ele causa mais dano a soja.   

Essas recomendações foram passadas para produtores das principais regiões produtoras, do calendário da Fundação MT em Campo: É Hora de Cuidar 2011.

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