sexta-feira, 23 de março de 2012

Diamantino não apareceu no Índice Firjan de Gestão Fiscal

O resultado da avaliação do IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal) elaborada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro inseriu 23 municípios mato-grossenses entre os 500 melhores desempenhos do Brasil.
O índice objetiva “estimular a cultura da responsabilidade administrativa, por meio de indicadores que possibilitem o aperfeiçoamento das decisões quanto à alocação dos recursos públicos, bem como maior controle social da gestão fiscal dos municípios”.
Os números obtidos estão baseados nas estatísticas oficiais disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional, constituídas por informações orçamentárias e patrimoniais prestadas pelos próprios municípios.
A leitura da pontuação do IFGF varia entre 0 e 1, uma vez que quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município.
O estudo nacional divulgado, usou como base os dados do ano de 2010, e dentre os 5266 municípios brasileiros que tiveram os dados analisados, apenas 95 atingiram o conceito A (acima de 0,8) e somente cinco municípios do estado figuram entre os melhores do país. Lucas do Rio Verde foi o primeiro colocado no MT (0,8501 pontos) e o 25º na federação. Sapezal obteve o segundo melhor resultado estadual com 0,8340 pontos, o que representa conceito ‘A’ (Excelência em gestão), alcançando a 38º posição nacional.
Santa Rita do Trivelato (0,8055), Nova Mutum (0,8048), Sinop (0,8002), Ipiranga do Norte (0,7826), Água Boa (0,7769), Vila Rica (0,7683), Barra do Garças (0,7637) e Acorizal (0,7608) são os outros municípios integrantes da lista dos 10 melhores desempenhos do Mato Grosso.
Os cinco primeiros colocados se sobressaíram por apresentarem IFGF acima de 0,8 pontos nos cinco indicadores que deram base a pesquisa: Receita Própria, Gasto com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida.
Segundo dados do IFGF, o indicador Receita Própria é referente à capacidade de arrecadação de cada município, já o de Gasto com Pessoal, representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento. O indicador de Liquidez é responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte. O de Investimentos acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o de Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.
Os piores resultados mato-grossenses são Cuiabá (0,3713), Ribeirão Cascalheira (0,3706), Araguainha (0,3404), Nova Bandeirantes (0,3385), Tesouro (0,3112), Rondolândia (0,2687) e Rosário do Oeste (0,2185), que apresentou o pior desempenho estadual. Alguns municípios de MT não aparecem na pesquisa, por não disponibilizarem dados à Secretaria do Tesouro Nacional.


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