quarta-feira, 14 de março de 2012

Professores fazem paralisação nacional até sexta para cobrar cumprimento do piso

De hoje (14) até sexta-feira (16), professores de escolas públicas municipais e estaduais prepararam diversas mobilizações para cobrar o cumprimento do piso nacional do magistério. Criada em 2008, a lei determina um valor mínimo que deve ser pago a professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais. Para 2012 esse valor foi definido em R$ 1.451, mas alguns estados e municípios pagam menos do que determina a regra.
O Sintep (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso) sugere que durante os três dias as atividades nas escolas sejam suspensas. Em algumas redes de ensino, a paralisação será parcial. Em outras, os professores promoverão passeatas, assembleias e atos públicos. 
As subsedes do Sintep do interior estão mobilizadas para a greve nacional da Educação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os municípios vão desenvolver uma série de atividades, durante os três dias de paralisação.
Com o tema central "Piso, Carreira e 10% do PIB (Produto Interno Bruto) no Plano Nacional de Educação (PNE)", movimento é contra o descaso de grande parte dos gestores públicos em não garantir o piso salarial e educação de qualidade.
Na sexta-feira (16), os trabalhadores da educação das cidades do interior do Estado irão para  Cuiabá. Eles irão fortalecer o ato público que será realizado em frente à AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios).
Além de cobrar o cumprimento da Lei do Piso, a paralisação nacional também defende o aumento dos investimentos públicos em educação. A CNTE quer que o Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita na Câmara dos Deputados, inclua em seu texto uma meta de investimento mínimo na área, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a ser atingida em um prazo de dez anos.

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