terça-feira, 13 de março de 2012

Mr. Teixeira pediu para sair

Tem muita gente boa comemorando a renúncia do cartola Ricardo Teixeira da presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).  Depois de 23 anos manobrando o futebol brasileiro, Ricardo Teixeira  deixou também o comando do Comitê Organizador Local da Copa de 2014.
O ex-dirigente não resistiu às denúncias que se avolumaram contra si, desde que a BBC de Londres, numa reportagem, associou seu nome à corrupção no Brasil e no exterior.
Numa entrevista a Revista Piauí, o então dirigente zombou dos críticos e se intitulou até soberano no cargo. Disse que só cairia quando o Jornal Nacional, da Rede Globo, passasse a criticá-lo. A Globo não criticou (por causa da rica conveniência com a CBF), mas Ricardo Teixeira caiu.  
Na carta em que comunica sua saída do cargo, Ricardo Teixeira disse que deixa a presidência da CBF com a sensação de dever cumprido. “Futebol em nosso país é sempre automaticamente associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos, despertou o talento. Quando perdemos, imperou a desorganização”, ressalta Teixeira.Ele diz ainda que fez o que estava a seu alcance, sacrificando inclusive a saúde e renunciando ao convívio familiar. “Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias”, lembra Ricardo Teixeira na carta, mas destaca: “isso é muito pouco, pois tive a honra de administrar não somente a confederação de futebol mais vencedora do mundo, mas também o que o ser humano tem de mais humano: seus sonhos, seu orgulho, seu sentimento de pertencer a uma grande torcida, que se confunde com o país'.
O Brasil precisa fazer esse ‘limpa’, mas ainda tem muita gente perigosa, exercendo cargos públicos no Executivo, Judiciário e Legislativo, cujo poder é extremamente prejudicial à sociedade. 

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