Ainda não esfriou o comentário do apresentador da TV Diamantino no caso dos menores infratores, quando fez apologia à violência ao incitar a criação de um grupo de extermínio para matar meninos de rua: ’faz um limpa, derrete tudo e faz sabão’.
O desdobramento é imprevisível, mas vai respingar na Uned, a dona do canal e da concessão de televisão educativa.
A concessão da Instituição de Ensino se transformou numa televisão comercial e política, numa localidade onde se coloca tudo, com valor invertido.
A TV voltou às pressas ao ar, com o atual nome, numa estratégia mais política do que comercial, para parar a concorrência recém instalada e sobretudo, para afrontar a administração do prefeito Erival Capistrano.
Afinal, qual a finalidade dessa televisão que não tem nenhum programa que se enquadra na grade, como de alcance educativo, pedagógico ou de difusão da cultura regional. Mas, por outro lado, tem um que na sua essência e formato serve somente para difamar, denegrir e violar no ar e ao vivo, sem a menor decência e constringimento. A própria Uned deve uma explicação à sociedade.
A responsabilidade solidária deve ser estendida a Uned, que permite e mantém no ar esse tipo de programa que é uma contribuição negativa da informação, da ética e da moral.
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