domingo, 29 de julho de 2012

Ministro Gilmar Mendes responde à publicação e vai processar a Carta Capital


O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) vai processar a revista Carta Capital por ter publicado reportagem relatando que ele teria recebido R$ 185 mil do esquema do mensalão mineiro, do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, do PSDB.
O gabinete de Gilmar Mendes informou que ele "vai entrar com as medidas judiciais cabíveis contra revista" e que não vai se manifestar sobre "a absurda matéria".
Tramita no STF um processo aberto contra o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) por suspeita de envolvimento no esquema similar ao mensalão federal, que começará a ser julgado na próxima semana no Supremo. O esquema mineiro supostamente funcionou na década de 90 para arrecadar ilegalmente dinheiro para a campanha ao governo de Minas Gerais quando o governador era candidato à reeleição, em 1998. 
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza negou na sexta-feira, dia 27, por meio de seu advogado, Marcelo Leonardo, a autoria de documento que relaciona um suposto repasse de R$ 185 mil ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. 
Gilmar Mendes esteve no centro de outra polêmica ao se reunir com ex-presidente Lula em abril, quando o ex-presidente teria tentado pressionar para que o julgamento do mensalão fosse adiado para depois das eleições municipais. Gilmar Mendes negou ter havido tentativa de chantagem, mas acusou Lula de atuar numa "central de divulgação" de boatos para tentar "melar" o processo.
A 'guerra' de acusações que vem surgindo se deve à proximidade do julgamento do 'Mensalão' no STF. 


Mariângela Gallucci
Agência Estado 

Mensaleiros

José Genoíno
Ex-presidente do PT
Negociava com os partidos no Congresso.
Crimes: de formação de quadrilha e corrupção ativa

Delúbio Soares
Ex-tesoureiro do PT.
Crimes: formação de quadrilha e corrupção ativa

João Paulo Cunha
Deputado Federal
Crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato

Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho)
Ex-líder do governo na Câmara.
Crime: lavagem de dinheiro

João Magno
Deputado Federal
Crime: lavagem de dinheiro

José Dirceu
Ex-Ministro da Casa Civil e ex-deputado do PT-SP. 
Crimes: Formação de quadrilha e corrupção ativa
Renunciou ao cargo de deputado

Paulo Rocha
Ex-líder do PT e ex-deputado. Acusado de mandar assessora Anita Leocádia buscar dinheiro  para o esquema.
Crime: lavagem de dinheiro

Anderson Adauto
Ex-ministro recebeu 1 milhão de reais pelo assessor José Luiz Alves.
Crimes: de corrupção ativa e lavagem de dinheiro

Henrique Pizzolato
Diretor de Publicidade do BB. Membro do PT que comandava verbas do Banco do Brasil (BB) com propina e delação.
Crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato

Luiz Gushiken
Ex-ministro. Apesar das graves acusações, Lula mantém Gushiken como assessor presidencial.
Crime: peculato

José Borba
Ex-líder do PMDB. Acusado de receber 2 milhões e não entregou nenhum deputado.
Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Romeu Queiroz
Deputado do PTB. Acusado de vender o apoio político no esquema do PTB.
Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

José Janene
Ex-líder do PP. Distribuía 4.100.000 reais do mensalão aos correligionários.
Crimes: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro; (José Janene já morreu)

Roberto Jefferson
Ex-deputado do PTB. Denunciou o mensalão. Vendeu o PTB para PT por 20 milhões de reais.
Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro;

Pedro Corrêa
Presidente do PP.
Crimes: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Pedro Henry
Deputado Federal de Mato Grosso. Uns dos líderes do PP.
Crimes: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro
]
Carlos Alberto Rodrigues
Mais conhecido como Bispo Rodrigues. É acusado de receber 150 mil reais.
Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Valdemar Costa Neto
Ex-presidente do PL.
Crimes: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Marcos Valério
Ele tem um recorde de 6 acusações. É acusado de pagar 50 mil reais para ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, como propina pra viabilizar a contratação da SMPB pela Casa.
Crimes: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas

José Eduardo Mendonça (Duda Mendonça)
Marqueteiro na campanha de Lula de 2002. Tem outras contas no exterior.
Crimes: evasão de divisas e lavagem de dinheiro

Carlos Alberto Quaglia
Empresário. Atuava entre Marcos Valério e o PP.
Crimes: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

Breno Fischberg
É suspeito de fazer parte do grupo que lavrava dinheiro para PP.
Crimes: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

Enivaldo Quadrado
Sócio de Quaglia e Fischberg na quadrilha que lavrava o dinheiro do PP.
Crimes: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

Anita Leocádia
Assessora de Paulo Rocha. Acusada de receber o dinheiro de Paulo  Rocha e fazer a distribuição.
Crime: lavagem de dinheiro

José Luiz Alves
Ex-assessor de Anderson Adauto foi portador do dinheiro para ser entregue  para Anderson Adauto.
Crime: lavagem de dinheiro

Jacinto Lamas
Assessor de Valdemar Costa Neto. Carregava o dinheiro da corrupção em malas.
Crimes: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Antônio Lamas
Irmão de Jacinto Lamas. Ajudava a buscar dinheiro de Marcos Valério em Minas Gerais.
Crimes: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

Zilmar Fernandes
Sócia de Duda. Tentou provar a inocência na CPI, apesar de contas secretas.
Crimes: evasão de divisas e lavagem de dinheiro

Ramon Hollerbach
Sócio das agências DNA e SMPB.
Crimes: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas

Rogério Tolentino
Advogado que tentou destruir provas em que era o elo de Marcos Valério e o Banco Rural.
Crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção ativa

Geiza Dias
 Autorizava saques enviando e-mail ao Banco Rural em Brasília.
Crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas

Simone Vasconcelos
Esposa de Marcos Valério. Sob ordens do marido, pagava o Mensalão até em carro-forte.
Crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas

José Roberto Salgado
Vice-presidente do Banco Rural.
Crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas

Ayanna Tenório
Executiva do Banco Rural.
Crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira

Kátia Rabelo
Dona do Banco Rural. Acusada de mentir na CPI. Crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas

Vinícius Samarane
Diretor do Banco Rural. Operava também à lavanderia do PT com crimes em série.
Crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas

Emerson Palmieri
Tesoureiro do PTB.
Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

João Cláudio Genu
Carregava o dinheiro para PP e foi denunciado com os chefes.
Crimes: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Outros acusados que não estão na lista

Josias Gomes
Deputado acusado de sacar duas vezes 50 mil reais no Banco Rural de Brasília.

Lúcio Bolonha Funaro
Doleiro e dono da Guaranhuns Participações. Réu confesso e acusado de repassar 6.500.000 reais ao PL a mando da cúpula do PT. Atualmente ele é o único colaborador das investigações que tem conclusões sobre o esquema.

Pedro Azerevo

Abreu Adauto

Wanderval dos Santos





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