A disputa eleitoral em Diamantino não teve novidades além da formada às vésperas das convenções partidárias, pois as candidaturas à majoritária estavam prontas, ficando para o derradeiro instante, a composição da chapa, com o nome dos vices de Darcy Capistrano e Milton Criveletto.
O fato novo nas eleições foi o racha no grupo do prefeito Juviano Lincoln provocado pelo ex-prefeito Chico Mendes, que viabilizou a candidatura de Milton Criveletto.
O prefeito Juviano Lincoln se juntou a Valdinei Teodoro, numa coligação que não fortaleceu o atual prefeito. Amarildo Monteiro, da Constard se uniu a Aparício Valeriano de Siqueira. Amarildo da Constard entra na campanha com um retrospectivo histórico que o favorece, ao considerar que o empresário vem de uma disputa a deputado estadual e colheu muitos votos em Diamantino. Os candidatos anteriores (Batistinha e Erival Capistrano) fizeram o mesmo percurso, com uma candidatura preliminar à Assembleia Legislativa e depois se tornaram prefeito de Diamantino.
Miltinho Criveletto ganhou o PMDB e o partido indicou a vice, Marta Scardua. No pleito passado, Miltinho teria, em tese, mais vantagem do que agora. Só o resultado das urnas pode dizer o significado da candidatura de Miltinho Criveletto, pois hoje ela representa mais um pagamento de um acordo, numa dívida do ministro Gilmar Mendes e do irmão Chico Mendes e um atalho para derrubar o prefeito Juviano Lincoln.
Darcy Capistrano esperou o PMDB e no final, se aliou ao PSDB, que indicou o sindicalista Claudimar Barbacovi, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Diamantino, como vice.
Novamente Darcy Capistrano vai disputar uma eleição, em condição mais favorável de vitória, diante do sentimento que ficou da derrubada do seu irmão Erival Capistrano do poder e da fraqueza da administração do prefeito Juviano Lincoln. Os adversários do ex-prefeito não têm atrás de si, nenhum projeto majestoso, como a BR 364 e o frigorífico Bertin, que no passado ajudou a vencer eleições em Diamantino.
Benedito Cruz de Almeida
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