Segundo o IMEA não há quebra de safra em Mato Grosso, maior produtor nacional de soja, mas um adiamento da colheita dos 5% das lavouras que já estão à espera das máquinas.
O prolongamento dessas chuvas na região deve provocar, no entanto, uma perda de qualidade do produto. Levantamento mais recente do IMEA indica que já estão aparecendo alguns talhões com grãos ardidos.
O excesso de chuva e a baixa radiação solar propiciam o aparecimento de doenças, principalmente da ferrugem. O tempo chuvoso dificulta o combate e o controle do fungo causador da ferrugem asiática, uma das principais doenças que atacam a soja neste período e afeta sobretudo, a produção e a lucratividade do setor.
Porém, o IMEA garante que a situação está sob controle, tanto da ferrugem, quanto da presença de grãos ardidos. Com um pouco de sol, a colheita recomeça, nas regiões produtoras do Estado.
Segunda safra
A chuva contínua afeta também as lavouras de algodão já semeadas porque essa cultura não suporta um solo muito encharcado e atrasa o plantio do milho segunda safra.
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