O ex-prefeito se redimiu do corpo mole, no final do seu mandato ao deixar firmar a então candidatura de Juviano Lincoln , que na época o próprio Chico Mendes não queria, mas ajdou e inclusive pediu voto.
Agora, sem a vantagem do mandato e a força da máquina, o ex-prefeito Chico Mendes tem uma tarefa árua: eleger o seu candidato Milton Criveletto.
O pleito deste ano não terá as grandes promessas do passado, na magnitude da BR 364 e tampouco do Bertin, como aconteceu nas duas eleições vencidas pelo Chico Mendes, com a ajuda do irmão, o ministro Gilmar Mendes.
Por isso, o ex-prefeito Chico Mendes vai passar pela prova dos nomes, que inclui, suas pretenões futuras, na política municipal.
Contra o ex-prefeito se agiganta o forte sentimento de mudança que começou com a eleição do cartorário Erival Capistrano, mas que não se completou porque o prefeito eleito não cumpriu seu mandato.
Para a sociedade, Chico Mendes não representa essa mudança. Porém, se trata de uma desforra contra o atual prefeito, Juviano Lincoln do que um sinal de alternância no poder, pois Miltinho Criveletto dá continuidade e voz, à Família Mendes, no retorno à administração do Município.
Chico Mendes entrou na campanha para honrar o compromisso do ministro Gilmar Mendes com Miltinho e para pôr em prática uma espécie de vingança pessoal contra Juviano Lincoln.
O ex-prefeito foi sábio: deixou seus antigos assessores com o Juviano Lincoln e foi sozinho para não atrapalhar Milton Criveletto, nas eleições.
Mensurar o ex-prefeito Chico Mendes só mesmo com o resultado das urnas, mas de antemão, ele já está prestando um enorme serviço à Diamantino: o de não permitir à reeleição do prefeito Juviano Lincoln.
Benedito Cruz de Almeida
Agência Agora
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