sábado, 19 de maio de 2012

Djalma Sabo Mendes deverá voltar à Defensoria de olho no comando do Órgão

O secretário adjunto das Ações de Desapropriações da secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de 2014 (Secopa), Djalma Sabo Mendes Júnior, primo do ministro Gilmar Mendes deverá deixar  o cargo nos próximos dias para retornar a Defensoria Pública do Estado, órgão do qual pertence, como funcionário de carreira.
O retorno a Defensoria Pública garantirá a Djalma a condição de disputar as eleições para escolha de defensor público-geral, que será realizada em novembro deste ano. Serão escolhidos três nomes, formando uma lista tríplice. O governador fará a nomeação.
Djalma está no Governo desde o início do ano passado, quando foi nomeado secretário extraordinário de Apoio Institucional às Ações da então Agecopa e do PAC. Em outubro do mesmo ano assumiu uma secretaria adjunta na Secopa, visando tratar exclusivamente de ações de desapropriações visando o Mundial de 2014.
Djalma  é defensor público desde 1999 e comandou a instituição no biênio 2009/2010, nomeado pelo ex-governador Blairo Maggi. Nas últimas eleições, Djalma chegou a disputar a reeleição, mas não conseguiu se eleger. André Prieto teve mais votos e foi nomeado pelo governador.

Crise
A instituição é alvo de várias denúncias de improbidade administrativa, envolvendo o atual defensor público-geral, André Prieto. Ele foi afastado do cargo por decisão do desembargador José Silvério Gomes.
André Prieto responde duas ações civis, sendo que uma apura atos de improbidade administrativa resultante de fraudes cometidas por meio do pagamento de horas de fretamento aéreo que não foram efetivamente executadas em voos operados pela empresa Mundial Viagens e Turismo, para a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso.
Já a segunda apura irregularidades relacionadas à aquisição irregular de combustível para o abastecimento dos veículos próprios e locados pela Defensoria. Conforme apurado pelo MPE, a diferença entre o consumo de combustível no ano de 2010 e 2011 por parte da Defensoria Pública foi de mais de meio milhão de reais.
Na mesma decisão, José Silvério determinou o afastamento do chefe de gabinete do defensor público-geral, servidor Emanoel Rosa de Oliveira, pelo mesmo período.


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