quarta-feira, 16 de maio de 2012

Sérgio Ricardo toma posse como conselheiro do TCE de Mato Grosso


Tomou posse no  Tribunal de Contas de Mato o ex-deputado Sérgio Ricardo de Almeida no cargo de conselheiro. A solenidade de posse foi realizada em sessão especial e contou com a presença de representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, parlamentares, amigos e familiares do empossado, além de servidores do TCE-MT.
Aos 54 anos, natural de Herval D’Oeste, Santa Catarina, o jornalista e Bacharel em Direito ocupa a vaga deixada pelo conselheiro Alencar Soares, que se aposentou no dia 3 de maio, depois de 6 anos de serviços no Tribunal de Contas. O novo conselheiro foi escolhido pela Assembleia Legislativa e nomeado pelo governador do Estado Silval Barbosa, no dia 14 de maio.
Em seu discurso de posse, Sérgio Ricardo destacou que tem amplo conhecimento do trabalho realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso no sentido de aperfeiçoar o controle externo, interno e social, garantindo a correta e eficiente aplicação do dinheiro público. “Vou me dedicar integralmente a cumprir as metas estabelecidas no Planejamento Estratégico do TCE-MT que já está na sua segunda fase e vem conseguindo grande evolução. Me orgulho de estar neste Tribunal, entre figuras tão impolutas da cena regional, não para gozar do glorioso convívio entre meus pares ou para ostentar uma lustrosa toga; estou aqui para continuar minha missão de zelar pelos interesses da gente mato-grossense”. disse.
Com a indicação, o Tribunal de Contas se confirma, sendo a ‘casa’ de políticos em fim de carreira. Diferente das Cortes de Justiça, o Tribunal de Contas é formado preferencialmente por políticos, salvo uma indicação e outra. Lá não tem nenhum conselheiro indicado pelo Conselho de Contabilidade, Administração, Economia, profissional que pela lógica, deveriam ocupar o cargo. E pelo jeito, nunca terá.
Sérgio Ricardo, enquanto político usou a demagogia para se eleger, com votos da Baixada Cuiabana. 
No passado, o ex-deputado Humberto Bosaipo saiu da Assembleia metido em denúncias de desvio de dinheiro público, junto com o deputado José Riva e foi para o Tribunal de Contas, com a finalidade de julgar as contas dos prefeitos, no Estado. 
No bom senso de justiça, ele não possuía a qualificação para isso. Depois, foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. 

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