Nem precisa ir à periferia, para se ver que Diamantino está entregue à própria sorte. Uma cidade sem dono, sem mando e sem gestor.
Um exemplo é a passarela que liga a Rua 18 de Setembro à Avenida Municipal, na altura da Escola Plácido de Castro. Inaugurada pelo prefeito Levi Pedrini, a passarela metálica construída sobre o Ribeirão do Ouro é um atalho para encurtar o caminho para o Bairro São Benedito ou entorno da própria Escola, que guarda de bonito apenas a imagem dela, recém inaugurada.
Já se passaram as administrações inteiras de dois prefeitos (Batistinha e Chico Mendes) e quase no final de outra (Juviano Lincoln) e a passarela está depreciada pelo tempo e acabada, por falta de manutenção. Nesse ínterim, que já dura, no mínimo quinze anos, nenhum dos prefeitos se importou com a reforma da obra. As ferragens estão corroídas e o assoalho oferece risco aos transeuntes do local.
Em Diamantino o descaso não se restringe apenas à passarela. São as pedras dos calçamentos se soltando, asfalto cheio de panelas, praças com rachaduras nos pisos, sem arborização, sem bancos confortáveis e sem atrativos para os moradores e visitantes e iluminação precária em muitas logradouros. As ruas estão sujas, com galerias pluviais entupidas e esgotos domésticos correndo pelo asfalto ou pela terra, dependo da localização das vias.
É o drama patético de Diamantino, condenado ao atraso e ao descaso por uma administração vencida e sem valor, que desrespeita cada cidadão deste lugar.
O prefeito está no extremo da economia. Não existe dinheiro para fazer nada. Demitiu funcionários, terceirizou serviços e ainda assim com a sobra do caixa, as obras construídas com recursos próprios, não aparecem à vista da população.
Na outra mão, o prefeito desencadeou a campanha para arrecadar mais impostos, vindos do IPVA, que deixa a metade dos recursos, no município. É fome de dinheiro; muito dinheiro. Provavelmente para formar caixa, para as eleições do ano que vem.
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