terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vereador Antonio Vasconcellos não dá vida à CPI da ExpoDiamantino

O vereador Antonio dos Santos Vasconcellos (PSB) foi até o último instante, a esperança maior da oposição  para se criar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), na Câmara Municipal de Diamantino, para investigar o repasse de recursos públicos da Prefeitura, para pagamento de cachê à cantores que se apresentaram na ExpoDiamantino, feito pela prefeito Juviano Lincoln.
A Lei Orgânica Municipal prevê que  o requerimento com pedido de criação de uma CPI  precisa ter a assinatura de três vereadores. Para preencher o requisito, a oposição, formada pelos vereadores Edevaldo Alves Teixeira, o Jabuti e Edílson Mota Sampaio) precisava de mais uma adesão, para dar vida à CPI.  
O interesse do vereador Antonio Vasconcellos em assinar o requerimento deu um alento na oposição,  enquanto o pedido está sob o olhar da Assessoria Jurídica. Porém, o interesse foi apenas um ímpeto passageiro do vereador. A ousadia dele não saiu da sala da Assessoria e nem adentrou no plenário. O vereador não assinou o requerimento e assim, invalidou a criação da CPI na Câmara. Agora, outro caminho para a criação da CPI na Casa é através de iniciativa popular, com assinatura de 1% dos eleitores do Município. 
O vereador Antonio Vasconcellos frustou a expectativa de uma grande maioria  da população que esperava ver a investigação em curso, conduzido pelo Legislativo, que a rigor, tem a atribuição de fiscalizar o Executivo e os atos do prefeito.  
O vereador tem um conduta indefinida no Legislativo, que confunde o Palácio Parecis. Em muitas ocasiões age com mais veemência do que os vereadores de oposição. Com dureza, eleva o tom da voz para criticar o prefeito e quando se trata do descaso da administração municipal fica nervoso, a ponto de quase perder o autocontrole. 
A mudança de atitude do vereador em relação a CPI pode ter sido uma ordem vindo de Cuiabá, dado pelo presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, uma espécie de padrinho político do vereador Antonio Vasconcellos e amigo do prefeito Juviano Lincoln.  
O vereador pode até ter contrariado seus princípios, mas foi obediente à ordem. No entanto, criou gratuitamente uma rusga com a população. Como explicar isso em 2012. 


A confirmação do vereador Jabuti, que seu companheiro, vereador Antonio Vasconcellos, na verdade  assinou o requerimento e depois voltou atrás, cedendo a  pressão feita pelo Dóia e pelo seu irmão, Dalton Vasconcellos desqualifica ainda mais o vereador e o deixa sem moral em Diamantino, perante toda população.  

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