domingo, 4 de setembro de 2011

Manifestação 'Grito dos Excluídos' coincide com comemoração da Semana da Pátria


Até o dia 7 de setembro, data da Independência do Brasil,  todas as regiões do país celebram a 17ª edição do Grito dos Excluídos, cujo lema é “Pela vida grita a terra... Por direitos todos nós”. Trata-se de um conjunto de manifestações populares carregada de simbolismo, aberta às pessoas, grupos, entidades, Igrejas e movimentos sociais comprometidos.

Três são os objetivos da mobilização nacional: denunciar o modelo político e econômico que concentra riquezas e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; e por último, propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social. 

Realizado desde 1995, o Grito dos Excluídos teve origem no então Setor Pastoral Social da CNBB, (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).  Grito é promovido pela Pastoral Social, mas, desde o início, conta com numerosos parceiros ligados às demais Igrejas do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), aos movimentos sociais, entidades e organizações e partidos políticos de esquerda.

As atividades desenvolvidas na Semana da Pátria são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos. O pressuposto básico do Grito é o contexto de aprofundamento do modelo neoliberal como resposta à crise generalizada a partir dos anos 70 e que se agrava, com mais profundidade, nos dias atuais, com a miséria e pobreza que se generaliza no campo e na cidade e cuja exclusão remete ao crescimento da violência, numa cadeia interligada e,  parece, que sem fim.

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